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‘Microflores’ podem ajudar a administrar medicamentos; entenda

Uma nova partícula microscópica desenvolvida por pesquisadores da ETH Zurich, na Suíça, pode ajudar a administrar medicamentos de forma precisa na corrente sanguínea. O dispositivo – que se parece bastante com uma “microflor” – pode ser injetado no corpo e conduzido diretamente às áreas que precisam dos fármacos.

Entenda:

Pesquisadores criaram uma nova nanopartícula para administrar medicamentos de forma precisa no corpo humano;

Com uma estrutura formada por pequenas “pétalas”, os dispositivos se parecem bastante com microflores;

Graças à aplicação exata nas áreas afetadas, as microflores demandam doses menores de medicamentos e, consequentemente, causam menos efeitos colaterais no organismo;

A equipe busca realizar novos testes das nanopartículas para, em breve, levá-las a pacientes com câncer ou doenças cardiovasculares.

Nanopartículas se parecem com microflores. (Imagem: Dong Wook Kim / Max Planck Institute for Intelligent Systems; ETH Zurich)

Além de permitir uma dosagem mais precisa de medicamentos exatamente nas áreas afetadas, as microflores também podem reduzir os efeitos colaterais causados por essas substâncias, já que, com a aplicação direcionada, a quantidade de fármacos necessária para o tratamento seria muito menor.

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Microflores usam menos medicamentos com aplicação mais precisa

A aparência de flor da nova partícula se deve à sua estrutura repleta de nanofolhas, que, dependendo do tratamento, podem ser feitas com diferentes tipos de materiais. No estudo publicado na Advanced Materials, a maioria das nanoflores utilizadas foram feitas com óxido de zinco ou poliimida e um composto de níquel orgânico.

Microflores permitem administração precisa de medicamentos na corrente sanguínea. (Imagem: Christoph Burgstedt/Shutterstock)

Justamente graças à sua estrutura diferenciada, as microflores conseguem carregar doses maiores de medicamentos. Além disso, as pétalas permitem uma melhor visualização das nanopartículas por ultrassom – usado tanto para rastrear a localização quanto direcionar os dispositivos através da corrente sanguínea.

As microflores já foram testadas em animais e, agora, a equipe deve realizar novos testes para levar as nanopartículas a pacientes com câncer ou doenças cardiovasculares em breve.

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