Startups: o que são Pré-seed, Seed, Alpha e Beta?
O processo para criar uma startup não acontece da noite para o dia e depende muito da presença de investidores antes do lançamento dos produtos ou serviços. Nesse caso, é comum dividir as rodadas de investimento em quatro fases: Pré-Seed, Seed, Alpha e Beta.
Normalmente, as startups ativas no dia a dia passaram por todo esse processo até entrarem no mercado. A seguir, o Canaltech explica como funciona cada etapa.
O que são Pré-seed, Seed, Alpha e Beta nas startups?
Veja a explicação de cada etapa, normalmente associadas às rodadas de investimento:
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1. Pré-Seed
É uma etapa embrionária na qual os fundadores começam a tirar as ideias do papel e elaborar os primeiros protótipos. O produto não precisa ser criado, mas a equipe já pode ter as ideias principais, prospectar talentos e fazer testes de mercado.
Nesse caso, o investimento é de alto risco e vem de familiares, amigos ou dos próprios fundadores. Investidores anjo e incubadoras também podem ajudar financeiramente.
2. Seed
Tradução para “Semente”, Seed é a fase inicial de desenvolvimento das startups. O projeto já pode ter um protótipo do que vai oferecer, chamado Produto Mínimo Viável (MVP), e faz alguns testes no mercado.
A intenção desta etapa é descobrir se o produto terá recepção no mercado e quais ajustes precisam ser feitos. A rodada de investimento já permite angariar fundos por aceleradoras, incubadoras e agências de capital de risco
3. Alpha
A fase Alpha ocorre durante os estágios iniciais de testes. As principais etapas do desenvolvimento já foram concluídas, como pesquisas de mercado e de UX, e agora é o momento de começar testes internos.
É comum que os experimentos sejam feitos com grupos pequenos para identificar possíveis falhas críticas e situações adaptáveis. O feedback é usado para evoluir o produto.
4. Beta
A etapa Beta é a fase final antes de lançar a versão definitiva do produto. Os testes são feitos de forma aberta ou fechada e não contam apenas com a participação interna dos funcionários — é uma boa oportunidade de entender como a inovação opera em contextos do cotidiano.
Com o feedback, é possível fazer os ajustes finais antes de liberar para o lançamento da startup.
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