Apple cria óculos inteligentes com e sem realidade aumentada
De acordo com informações divulgadas pela Bloomberg, a Apple está avançando significativamente no desenvolvimento de processadores específicos para futuros óculos inteligentes, visando rivalizar diretamente com os modelos Ray-Ban, da Meta.
O componente em questão deriva da arquitetura já empregada nos relógios da empresa californiana, o Apple Watch, porém, com modificações substanciais.

Engenheiros da companhia eliminaram elementos desnecessários e adaptaram o projeto para gerenciar múltiplos sensores fotográficos integrados ao acessório.
A expectativa é que a fabricação em larga escala destes chips comece entre o final de 2026 e o decorrer de 2027, sugerindo o lançamento dos produtos finais nesse mesmo período.
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Maçã tem mais planos (e a Meta também)
- Paralelamente, a empresa da maçã também investe em versões com tecnologia de realidade aumentada (RA), seguindo tendência semelhante à da Meta;
- Os atuais óculos de realidade mista da empresa de Cupertino, o Vision Pro, não teve a saída esperada pela companhia;
- Vale lembrar também que a Meta apresentou seu protótipo “Orion” no ano passado, embora tal modelo não esteja destinado ao público geral;
- A empresa de Mark Zuckerberg planeja comercializar apenas a segunda geração desses dispositivos, também prevista para 2027, conforme aponta a reportagem.
Os planos da Apple não param por aí. A empresa desenvolve, simultaneamente, processadores para Apple Watch e AirPods equipados com câmeras, com previsão de disponibilidade “por volta de 2027“.
Além disso, novos chips da série M e processadores dedicados para servidores de inteligência artificial (IA) também estão em desenvolvimento, segundo o relatório.

Justiça mantém decisão do Cade e Apple é obrigada a inserir mais lojas de apps no iOS
Informações da colunista Beatriz Bulla, do UOL, indicam que, nesta quarta-feira (7), a Apple foi, mais uma vez, derrotada na Justiça brasileira. Desta vez, sobre uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que obriga a maçã a permitir que outras lojas de aplicativos (além da proprietária App Store) sejam liberadas no iOS.
A empresa recorreu, mas o desembargador federal Pablo Zuniga, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), manteve a decisão do órgão, o que faz com que a companhia estadunidense implemente o que foi determinado em até 90 dias.
Essa decisão pode impactar como a Justiça do Brasil encara as big techs, que vêm travando, com o Judiciário, duras batalhas, tentando se prevalecer. O mesmo vem acontecendo nos Estados Unidos.
Histórico da disputa entre Cade e Apple
- No fim do ano passado, a superintendência-geral do Cade determinou que a maçã incluísse, no iOS, outras lojas de apps além da App Store, semelhante ao que ocorre no Android;
- Especialistas argumentam que essa decisão é ampla e muda o modelo de negócios da gigante do Vale do Silício;
- A Apple, então, obteve liminar que suspendia a decisão, mas ela acabou sendo derrubada por Zuniga em março;
- “A ausência de alternativas de distribuição de aplicativos e sistemas de pagamento no ecossistema iOS gera efeitos imediatos sobre desenvolvedores, com manutenção de um ambiente de mercado em que os concorrentes enfrentam dificuldades intransponíveis para oferecer alternativas viáveis aos consumidores”, escreveu, à época;
- Na sequência, a Apple obteve decisão favorável na Justiça de primeiro grau, mas não via liminar e, sim, por análise de mérito (decisão provisória);
- Então, o Cade recorreu ao TRF, voltando a ser atendido por Zuniga, que restabeleceu a decisão do órgão.
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