Entrevista: o fim épico da Kosmos 482 e os planos de Musk além de Marte
Nas primeiras horas da madrugada de sábado (10), um visitante inusitado cruzou o céu e voltou para casa após mais de meio século vagando pelo espaço. Era a sonda soviética Kosmos 482, que deveria ter ido até Vênus.
Só que isso não aconteceu. O foguete que deveria colocar a nave no caminho a Vênus teve problemas, a deixando presa na órbita da Terra, vagando silenciosamente por lá.

O que torna essa reentrada especialmente interessante — e até histórica — é que a Kosmos 482 não era um satélite ou lixo espacial qualquer. Era um artefato projetado para penetrar a atmosfera venusiana, atravessando nuvens ácidas, resistindo às temperaturas escaldantes e à pressão esmagadora do planeta.
Ou seja, a reentrada na Terra deve ter sido fácil. Espera-se que a nave tenha sobrevivido ao retorno e chegado praticamente intacta ao fundo do oceano.

Ainda durante o final de semana, outro assunto deu o que falar: Elon Musk, fundador da SpaceX, disse que a humanidade precisa se espalhar pelo Sistema Solar. Ele defende que viremos uma “civilização multiplanetária”, porque um dia “a Terra será incinerada”.
Para Musk, o primeiro passo para caminhar nesse sentido é colonizar Marte.
Saiba mais sobre os assuntos com Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia; membro da Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, coordenador regional do Asteroid Day Brasil e colunista do Olhar Digital!
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