7 mentiras sobre celulares que você (talvez) ainda acredite
Muitos mitos sobre celulares ainda influenciam a forma como as pessoas utilizam esses aparelhos no dia a dia. Além disso, alguns desses boatos enganosos circulam há anos, transmitidos de geração em geração sem nunca terem sido confirmados.
A fim de acabar com alguns dos mitos mais persistentes, reunimos abaixo sete mentiras sobre celulares que ainda enganam muita gente.
7 mentiras sobre celulares que você ainda acredita
Colocar o celular molhado no arroz

Para alguns, pode até parecer aleatória a ideia de tentar salvar um celular molhado colocando-o em um pote cheio de arroz.
No entanto, essa ideia não é totalmente descabida, já que o arroz possui a capacidade de absorver água. Por ser higroscópico (capaz de atrair a umidade do ambiente), muitos assumem que o arroz também pode “puxar” a água que está dentro do aparelho.
Contudo, isso não passa de um mito. O arroz até consegue absorver a água externa, mas não é eficaz para secar os componentes internos. Pode até atrasar a corrosão, mas não reverte os danos.
Celular causa câncer?

Esse boato é antigo. Já nos anos 90, falavam que os celulares ‘tijolões’ causavam câncer, e até hoje essa ideia ainda perdura. Contudo, não há evidência científica conclusiva que confirme que a radiação dos celulares possa causar câncer.
A radiação emitida pelos smartphones é do tipo não ionizante, ou seja, não tem energia suficiente para alterar o DNA humano.
Ímãs podem danificar o celular

Outra crença clássica é a de que ímãs podem danificar smartphones. Essa mentira também tem origem antiga, remontando à época das TVs e monitores de tubo (CRT).
Esses aparelhos usavam campos magnéticos internos para controlar o feixe de elétrons que formava as imagens na tela. Quando você colocava um ímã próximo à tela de uma TV de tubo, ele distorcia esse campo, causando manchas coloridas e podendo até danificar permanentemente a imagem.
Esse tipo de dano era bem conhecido na época, e a crença do perigo dos ímãs se estendeu para os celulares mais modernos. Contudo, hoje os smartphones usam telas LCD, OLED ou AMOLED, que não são afetadas por campos magnéticos da mesma forma.
Além disso, a maioria dos componentes eletrônicos nos celulares é protegida contra esse tipo de interferência. Ímãs fracos, como os de suportes magnéticos ou capas, não causam problemas.
Deixar o celular carregando a noite toda vicia a bateria

Outra mentira. As baterias atuais de íon-lítio têm sistemas que param a carga quando chegam a 100%, evitando sobrecarga.
No entanto, manter o celular conectado por muito tempo pode gerar um leve aumento de temperatura, o que pode, a longo prazo, afetar a vida útil da bateria.
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Fechar aplicativos em segundo plano economiza bateria

Para a maioria dos aplicativos, o sistema (Android ou iOS) gerencia o uso de RAM e energia de forma eficiente.
Por exemplo, você abre o Instagram e depois vai para o WhatsApp. O Instagram fica suspenso. Se você voltar a usá-lo depois de um tempo, ele reabre quase instantaneamente, sem consumir bateria enquanto estava parado.
Assim, aplicativos suspensos não ficam “rodando ativamente” nem consomem energia significativa.
Além disso, encerrar os apps em segundo plano pode ter o efeito contrário. Fechá-los manualmente pode aumentar o consumo de bateria, pois reabrir eles exige mais do sistema do que retomar do estado suspenso.
É preciso descarregar totalmente o celular antes de carregar

Mito. Não é preciso descarregar totalmente o celular antes de carregar. Você pode carregar a bateria a qualquer momento sem prejudicar o aparelho.
Aliás, especialistas recomendam que você mantenha a carga entre cerca de 20% e 80%. Isso significa começar a carregar quando a bateria chegar em torno de 20% e desconectar quando atingir perto de 80%.
Segundo eles, esse hábito ajuda a prolongar a vida útil da bateria, pois evita o desgaste causado por descargas profundas e cargas completas frequentes.
Celular interfere no sinal do avião

Muita gente acredita que usar o celular dentro do avião pode atrapalhar os sistemas da aeronave. Na verdade, os aviões modernos são projetados para evitar esse tipo de interferência.
O modo avião é exigido mais para evitar que os celulares tentem se conectar às torres em terra, o que pode causar confusão nos sistemas de comunicação do voo, e para não atrapalhar os equipamentos da tripulação.
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