Jogamos | Accretion (Acreção) – Seja uma nuvem de gás no espaço
Senhoras e senhores da Master Race que sonham em dominar o cosmos com a força da gravidade e um QI acima da média, bem-vindos a Accretion (Acreção). Um jogo onde você não é o herói, nem o vilão, nem um soldado, nem um mago. Você é gás. Flutuante. Lento. E faminto.
Esse indie científico foi lançado em early access no Steam e já chegou deixando a gente de queixo caído, porque aqui não tem tutorialzinho de “aperte W para andar”. Aqui tem distorção gravitacional, efeito de Lagrange, massa crítica e o mais puro caos astronômico.
A proposta: “E se você fosse o Big Bang… em tempo real?”
Accretion te coloca na pele de uma nuvem de gás, e a parada é simples: acumule massa, vire estrela, vire buraco negro, consuma tudo. Parece simples, né? Agora junta isso com física real, simulações astrofísicas bizarras e um HUD que mais parece painel da NASA em dia de lançamento.
Você vai aprender termos como:
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Limite de Roche (não é uma marca de iogurte)
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Pontos de Lagrange (não é nome de personagem de JRPG)
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Disco de acreção (basicamente um rodízio de poeira cósmica)
E tudo isso sem colidir com ninguém, porque sim — o jogo não tem colisão direta. Aqui é só na manha da gravidade e na dança orbital. Você rouba massa de corpos vizinhos igual vilão de anime energético, mas com base científica e física newtoniana purinha.
É divertido? Sim. Mas também é tipo fazer vestibular de astrofísica jogando roguelike
Olha, se você vem de Everspace, No Man’s Sky, ou até Kerbal Space Program, esquece. Isso aqui é outro nível de loucura cósmica. A jogabilidade é lenta, meticulosa e cheia de detalhes que exigem paciência. Mas se você curte montar build de buraco negro enquanto assiste a rotação de uma anã branca… parabéns, você achou seu novo lar interestelar.
A versão early access permite que você veja os estágios iniciais da “vida” estelar: começa como gás, vai crescendo com jeitinho, e em pouco tempo já tá distorcendo o espaço-tempo como quem dobra uma pizza no meio.
Visual minimalista, mas eficaz (e não torra sua RTX)
Aqui não tem efeito de partícula pra fazer benchmark, mas o estilo visual funciona. A interface é limpa, os gráficos são minimalistas e até bonitinhos — parece que você tá assistindo uma simulação do Discovery Channel dentro de um osciloscópio com iluminação ambiente.
E o melhor? O jogo é LEVE. Roda em notebook velho, roda no PC da firma, roda até no Steam Deck se você quiser fundir átomos na pausa do almoço.
Reviews? Tem gente adorando, tem gente chorando
A galera do Steam tá dividida: uns tão gritando “OBRA DE ARTE DA FÍSICA”, outros tão reclamando que morreram sem saber por quê. A falta de um sistema de salvar progresso e a curva de aprendizado digna de curso da Khan Academy fazem o povo dar rage quit.
Mas quem fica, vira um semideus galáctico e começa a enxergar o universo em unidades astronômicas.
Veredito galáctico RumbleTech
Accretion não é pra todo mundo. É pra quem olha pro céu e pensa em calcular massa estelar, não só tirar foto da lua no zoom digital. É um jogo diferente, contemplativo, técnico, e com um potencial astronômico de virar referência no nicho de “simuladores espaciais que não tratam você como idiota”.
Se você curte desafio mental, quer brincar de Deus do Universo com base científica, e acha bonito ver órbitas estáveis em simulações caóticas, mergulha nessa demo. Se não curtir, tudo bem: o universo continuará expandindo sem você.
Em breve, traremos uma análise completa de Accretion, destrinchando suas fórmulas, partículas e tudo o que seu cérebro conseguir absorver antes do colapso gravitacional final.
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