Americano é preso após torturar turista com motosserra para obter seus bitcoins
Um americano chamado John Woeltz (37) foi preso sob acusações de sequestrar e torturar um investidor italiano de 28 anos chamado Michael Valentino Teofrasto Carturan (29). O caso aconteceu no famoso bairro de SoHo, em Manhattan (NY), na última sexta-feira (23).
O suspeito usou até mesmo uma motosserra para torturar a vítima, bem como outros itens como uma arma de choque e uma pistola. Woeltz também forçou o empreendedor italiano a usar drogas.
Toda essa tortura foi registrada com uma Polaroid, uma câmera fotográfica instantânea. Segundo fontes ouvidas pelo New York Post, as fotos seriam usadas para extorquir Carturan, que possui uma fortuna de US$ 30 milhões em criptomoedas.
Outras fontes apontam que Woeltz e Carturan seriam ex-parceiros de negócios, o que explicaria a ligação entre a dupla.
Tortura de investidor italiano aconteceu em famoso bairro de Nova York, nos EUA
O investidor italiano, chamado Michael Valentino Teofrasto Carturan, chegou nos EUA ainda no dia 6 de maio a fins turísticos. No entanto, a visita se transformou rapidamente em uma sessão de tortura.
A mídia local aponta que a vítima foi amarrada com fios elétricos, forçado a usar cocaína, eletrocutado com um Taser enquanto mantinha seus pés na água e levado coronhadas de uma pistola, também apontada para o italiano em outras ocasiões.
O limite da tortura aconteceu com uma motosserra elétrica. Isso porque John Woeltz ameaçava cortar os membros de Carturan com a ferramenta.
Fontes revelam que a vítima tinha ferimentos em seus braços, sinal de que as ameças ficaram sérias.
Toda ação foi registada com uma câmera instantânea, já cheia de sangue quando encontrada pela polícia. Acredita-se que as fotos seriam enviadas para a família da vítima na Itália para extorqui-lo. Até mesmo uma camiseta estampada com a foto do italiano fumando crack foi encontrada no local.
O objetivo dessa tortura era obter acesso aos bitcoins de Carturan, uma quantia estimada em US$ 30 milhões (R$ 169 milhões). No entanto, o italiano se recusava a fornecer acesso às suas criptomoedas.
Além desses itens, a polícia também encontrou vidro quebrado, óculos de visão noturna e um colete a prova de balas.
Italiano não entregou seus bitcoins e conseguiu fugir do cativeiro
Para evitar uma fuga, Woeltz colocou um “AirTag”, pequeno dispositivo usado para rastrear desde chaves a veículos, no pescoço do italiano.
Dado que Woeltz foi preso somente na última sexta-feira (23), isso significa que a vítima passou 17 dias sob tortura. O crime aconteceu em um apartamento de oito quartos, alugado por Woeltz por cerca de US$ 30.000 (R$ 169.000) por mês.
O sequestro só teve fim quando o italiano enganou Woeltz ao prometer revelar as senhas que davam acesso às suas criptomoedas. Quando o sequestrador foi pegar o computador, Carturan fugiu do local de pés descansos e todo ensanguentado, momento em que pediu ajuda para um agente de trânsito.
Woeltz foi preso sem direito à fiança.
A polícia também prendeu Beatrice Folchi (24), uma modelo nascida na Itália, acusada de ser cúmplice dos crimes. Outras duas pessoas são suspeitas de colaborarem com a dupla.
Quem é John Woeltz?
Nas redes sociais, diversos membros da comunidade cripto destacaram que John Woeltz é envolvido com a criptomoeda Grin (GRIN), um projeto focado em privacidade através da tecnologia ‘Mimblewimble’.
Já Beatrice Folchi, também conhecida como Bibi, é uma atriz com aparições em pequenos filmes.
A mídia local filmou o momento da prisão de Woeltz. O vídeo pode ser assistido abaixo.
Fonte: Americano é preso após torturar turista com motosserra para obter seus bitcoins
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