Anvisa proíbe tadalafila em forma de bala – confira a marca
A Anvisa proibiu a comercialização, a distribuição, a fabricação, a manipulação, a propaganda e o uso de todos os lotes do medicamento Metbala, da empresa FB Manipulação Ltda, vendido em formato de bala.
Segundo a agência, o produto não tem qualquer tipo de regularização e a empresa identificada não tem autorização para fabricar medicamentos. A bala é fabricada à base de tadalafila, um remédio indicado para tratar disfunção erétil.
A resolução publicada em 13 de maio também se aplica a qualquer pessoa, física ou jurídica, ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem o produto.
“De acordo com a legislação, medicamentos só podem ser comercializados por farmácias e drogarias e precisam estar registrados na Agência. O registro é a comprovação de que o produto possui eficácia, segurança e qualidade”, diz a medida.
Riscos da automedicação
A tadalafila é um medicamento sujeito à prescrição médica e seu uso depende de uma avaliação sobre as condições específicas do paciente. O remédio ajuda a aumentar o fluxo de sangue no pênis e pode auxiliar homens com disfunção erétil a obter e manter uma ereção na atividade sexual.
De acordo com a bula, os efeitos adversos associados à substância incluem desconfortos gástricos, dores musculares e dor de cabeça. Podem ocorrer eventos graves como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e morte súbita cardíaca.
“Cuidado! A automedicação coloca sua vida em risco. Esses produtos não são inofensivos. Quem faz a propaganda de produtos irregulares também comete infração sanitária e está sujeito a penalidades, incluindo multas”, alerta a Anvisa.
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Moda entre jovens
Uma reportagem da revista Veja mostrou que a “tadala”, como é popularmente conhecida, está em alta para “impulsionar a energia sexual e o ânimo nas academias”. O consumo do medicamento também aumentou durante as festas de Carnaval, segundo a reportagem.
A principal preocupação dos especialistas, de acordo com a revista, é a mistura do remédio com álcool e drogas. Isso favorece infecções por doenças sexualmente transmissíveis, além de abrir caminho para abuso de substâncias prejudiciais à saúde.
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