Bitcoin pode entrar em superciclo e bater US$ 150 mil ainda em 2025, apontam analistas

O Bitcoin está em alta neste ano e pode estar prestes a passar por um superciclo de valorização. Analistas estão observando sinais parecidos com os de grandes altas do passado, como em 2017 e 2021, e acreditam que o preço do BTC ainda está longe do topo.
Se esses sinais se confirmarem, o Bitcoin pode ultrapassar os US$ 150 mil nos próximos meses.
Um superciclo seria uma alta muito maior do que as vistas nos ciclos anteriores, impulsionada por fatores novos como a entrada de investidores institucionais, a adoção crescente por parte de empresas e governos, a emissão controlada de moedas após o halving, além da forte retenção de BTC por investidores de longo prazo.
Comparações com os ciclos passados
Para entender melhor, é preciso olhar para os ciclos anteriores do Bitcoin. Em 2017, a moeda passou de US$ 1.000 para quase US$ 20 mil em menos de 12 meses.
Em 2021, ela chegou perto de US$ 69 mil após uma sequência de picos e correções. Em ambos os casos, os ciclos tiveram uma estrutura parecida: uma fase de acúmulo, uma alta progressiva, um pico parabólico e, depois, uma queda forte.
Agora, em 2025, os dados indicam que o Bitcoin está seguindo um padrão muito semelhante ao de ciclos anteriores — mas com algumas diferenças importantes.

De acordo com um gráfico chamado “Crescimento do BTC desde a mínima do ciclo”, o desempenho atual está alinhado com os ciclos de 2016–2017 e 2020–2021.
Isso apesar de termos passado por crises bancárias, tensões geopolíticas, mudanças regulatórias e outras incertezas.
Historicamente, o topo dos ciclos do Bitcoin costuma acontecer cerca de 1.100 dias após o fundo. Hoje, estamos por volta do dia 900 desse novo ciclo.
Se a lógica se repetir, ainda há espaço de sobra para o BTC continuar subindo até encontrar o pico — que pode estar mais próximo dos US$ 150 mil do que muitos imaginam.
Indicadores técnicos reforçam a tese do superciclo
Entre os indicadores mais acompanhados no mercado está o MVRV-Z Score, que avalia a diferença entre o preço de mercado e o valor realizado do Bitcoin, ajustado por padrões de longo prazo.
Esse indicador já atingiu 3,39 quando o Bitcoin chegou a US$ 73 mil no início do ano — um nível alto, mas que ainda está longe dos picos históricos vistos em 2017.
O que chama atenção é o padrão de comportamento semelhante ao ciclo de 2013, quando o Bitcoin teve dois grandes picos antes de desabar.
Em 2025, já tivemos um topo antes do halving (US$ 74 mil) e estamos nos aproximando de um possível segundo topo (que pode ultrapassar US$ 100 mil).
Se um terceiro pico ocorrer ainda neste ano, o Bitcoin pode estar vivendo algo inédito: um ciclo com três topos — o que reforça a ideia de um superciclo.
Um estudo da Bitcoin Magazine Pro revelou que o atual comportamento do mercado tem 91,5% de semelhança com o ciclo de 2013.
A alta de 2017, por comparação, teve 58,6% de correlação, enquanto o ciclo de 2021 apresenta uma correlação mais fraca em termos de comportamento, apesar da ação de preço ter mantido um padrão técnico semelhante (~75%).
Investidores de longo prazo seguem confiantes
Outro ponto importante que alimenta essa narrativa está no comportamento dos chamados “HODLers” — investidores que guardam seus bitcoins por mais de um ano.
Dados da blockchain mostram que, mesmo com a alta recente, a maioria dos detentores de BTC não está vendendo.

A chamada “onda HODL 1+ ano” continua crescendo, o que é raro em ciclos de alta.
Esse comportamento indica que os investidores acreditam que o preço ainda está barato, mesmo com o BTC sendo negociado acima de US$ 65 mil.
Historicamente, quando muitos vendem seus bitcoins, isso sinaliza que o topo está próximo.
Mas, por enquanto, essa venda em massa não aconteceu — o que pode indicar que o mercado ainda tem fôlego para subir.
Além disso, a taxa de variação da onda HODL mostra um ponto neutro, distante dos picos de distribuição de moedas. Isso significa que o mercado está longe de um cenário de euforia exagerada, e que muitos investidores seguem acumulando, não vendendo. É mais um sinal de que há confiança no longo prazo.
Demanda institucional crescendo e oferta caindo
Outro fator que pode acelerar essa alta é o desequilíbrio entre oferta e demanda. Com o halving de 2024, a quantidade de novos bitcoins sendo criados a cada 10 minutos caiu pela metade.
Isso reduz a oferta. Ao mesmo tempo, aumentou a demanda por BTC, principalmente vinda de grandes fundos de investimento, ETFs e empresas.

Os ETFs de Bitcoin aprovados nos EUA e em outros países estão movimentando bilhões de dólares.
A cada novo fluxo para esses fundos, mais bitcoins são retirados do mercado e colocados em custódia — o que contribui para a escassez. Com menos moedas disponíveis e mais gente querendo comprar, o preço tende a subir.
Stablecoins como USDT e USDC também têm ajudado a impulsionar o mercado. Elas funcionam como uma porta de entrada para o Bitcoin, facilitando a vida de quem quer comprar rapidamente sem depender de bancos. O crescimento dessas moedas está diretamente ligado ao aumento do volume negociado em BTC.
E se não for um superciclo?
É claro que nem todos os analistas estão convencidos de que um superciclo vai acontecer. Alguns apontam que o mercado já subiu muito e que uma correção pode acontecer a qualquer momento.
Outros lembram que, apesar dos bons sinais, o cenário macroeconômico global ainda tem incertezas, como juros altos, inflação e instabilidade política.
Mas mesmo que não haja uma explosão parabólica nos próximos meses, o fato é que o mercado de Bitcoin está mais sólido do que nunca.
A entrada de investidores institucionais, o fortalecimento da infraestrutura, a adoção por governos e empresas, além do amadurecimento do investidor médio, tornam o cenário atual diferente de qualquer ciclo anterior.
🔮 Rumo aos US$ 150 mil?
A pergunta que todos fazem agora é: até onde o Bitcoin pode chegar? Ninguém tem uma resposta exata, mas os dados sugerem que o ciclo atual ainda está longe do fim.
O comportamento dos investidores, os padrões técnicos e a dinâmica de mercado apontam para uma possível nova máxima histórica.
Se o superciclo realmente acontecer, não seria absurdo ver o Bitcoin ultrapassar os US$ 150 mil ainda em 2025.
Isso transformaria o ano atual em um dos mais marcantes da história da moeda digital — e consolidaria o BTC como um ativo global de reserva de valor.
Fonte: Bitcoin pode entrar em superciclo e bater US$ 150 mil ainda em 2025, apontam analistas
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