Dormir demais pode te trazer prejuízos; entenda
Dormir é muito bom, mas fazer isso em excesso pode te trazer prejuízo! Um novo artigo publicado na revista Alzheimer’s Association revela que dormir demais faz mal para a saúde e o desempenho do seu cérebro – principalmente para pessoas com depressão, podendo causar o declínio cognitivo.
Entenda:
- Dormir em excesso faz mal para a saúde e o desempenho do seu cérebro;
- Um estudo aponta que sonos de longa duração (mais de nove horas) podem causar o declínio das habilidades cognitivas;
- O impacto é ainda maior em indivíduos com depressão – independentemente do uso de antidepressivos.

De acordo com os autores do estudo, o sono longo está diretamente associado a uma pior cognição, podendo afetar habilidades como memória, funções executivas e capacidades visuoespaciais – que permitem que nossa mente perceba e processe objetos. Em pessoas com depressão, mesmo que façam uso de antidepressivos, o declínio é ainda maior.
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Sono longo demais prejudica o cérebro
Para o estudo, a equipe reuniu dados de 1.853 participantes – sendo 42,7% do sexo masculino, com uma média de quase 50 anos de idade, e sem casos de demência ou AVC. Todos passaram por uma avaliação das funções cognitivas, e o número de horas que geralmente dormiam foi categorizado em sono curto (menos de seis horas), médio (de seis a nove horas) ou longo (mais de nove horas).
Ainda, os participantes com depressão foram divididos em quatro grupos: não fazem uso de antidepressivos e não apresentam sintomas (grupo de controle); fazem uso de antidepressivos e não apresentam sintomas; não fazem uso de antidepressivos e apresentam sintomas; e fazem uso de antidepressivos e apresentam sintomas.

Dormir demais afeta principalmente pessoas com depressão
Os resultados do estudo mostraram que o sono mais longo estava ligado à redução das habilidades cognitivas dos participantes em geral, com impactos significativos em indivíduos sem sintomas de depressão e ainda mais fortes em participantes com sintomas – independentemente de usarem ou não antidepressivos.
“Estudos longitudinais futuros, incluindo abordagens multimodais em larga escala, são necessários para elucidar melhor a relação temporal entre distúrbios do sono e alterações cognitivas”, pontuam os autores do estudo em um comunicado.
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