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FTC perde recurso contra a compra da Activision pela Microsoft

Uma das principais oponentes da compra da Activision Blizzard pela Microsoft, a Federal Trade Commission (FTC) perdeu um recurso para tentar reverter a negociação. Ele havia sido registrado em dezembro de 2023, após a entidade ter falhado em uma de suas últimas tentativas de evitar que a aquisição fosse finalizada.

Em sua decisão sobre o assunto, o 9º Circuito de Apelações dos Estados Unidos afirmou que um juiz da Califórnia estava certo ao negar um pedido de liminar da FTC. O órgão governamental argumentava que a Microsoft estava disposta a usar seu poder para impedir que concorrentes tivessem acesso a séries famosas, como Call of Duty.

FTC perde recurso contra a compra da Activision pela Microsoft
Foto: Divulgação/Microsoft

Ele também afirmava que a empresa era tão dominante no setor de assinaturas que tinha o poder de diminuir a competitividade do segmento como um todo. No entendimento dos tribunais norte-americanos, não foram apresentadas evidências suficientes que comprovassem nenhuma dessas hipóteses.

Batalha da FTC contra a Microsoft finalmente chegou ao fim

A corte de apelações também afirmou que não via como preocupante a possibilidade de Call of Duty se tornar uma marca exclusiva da Microsoft. Segundo seus representantes, essa é uma “prática comum adotada por todos os fabricantes”, e a Sony e a Nintendo possuem “um número significativo” de franquias exclusivas.

FTC perde recurso contra a compra da Activision pela Microsoft
Foto: Divulgação/Microsoft

Desde que a aquisição foi finalizada em 2023, a Microsoft acabou seguindo um caminho bastante distinto daquele imaginado pela FTC. Em vez de transformar as franquias da Activision em exclusivos, a empresa decidiu abrir suas propriedades intelectuais para outras plataformas — o exemplo mais recente disso é a o anúncio de Gears of War: Reloaded para PlayStation 5.

Com a rejeição da apelação, a FTC provavelmente deve desistir de vez de sua batalha contra a dona do Xbox. Esse era um esforço liderado principalmente por sua ex-presidente, Lina Khan, que foi substituída em janeiro deste ano por Andrew N. Ferguson. Nomeado por Donald Trump, ele promete ter uma postura mais leniente em relação a grandes aquisições e fusões.

Fonte: Bloomberg

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