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Inverno chegando: função “Quente” do ar-condicionado gasta mais energia?

Com o inverno cada vez mais perto, o ar-condicionado quente e frio pode ser a solução, mas será que no modo quente o aparelho consome mais energia do que no modo só frio? Muitas vezes, a sensação de que o ar está mais pesado ou pode causar essa sensação, mas, na prática, o ar-condicionado não gasta mais energia na função quente.

Vale mencionar que pela versatilidade, os aparelhos de ar-condicionado com a função quente costumam ser mais caros que os modelos só frio.

Mas o preço varia conforme o tamanho e as tecnologias embarcadas, como o compressor inverter — motor que consome menos energia que os modelos on/off, já que funciona de forma constante, sem picos de atividade, refrigera mais rápido e economiza.


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Ar-condicionado na função “quente” gasta mais energia?

Logo de cara, precisamos explicar que o ar-condicionado na função quente não gasta mais energia do que no modo apenas frio.

Segundo a Daikin, os modelos quente e frio tem um consumo de energia semelhante ao dos modelos apenas frio, quando comparados com aparelhos da mesma marca, linha e tamanho.

Outros diversos fatores influenciam no consumo de energia, como a temperatura desejada, capacidade de BTUs e outras configurações para o ar-condicionado. 

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Alguns modelos recentes de ar-condicionado chegam com IA integrada que aprende com as preferências do usuário (Imagem: Danilo Berti/Canaltech)

Por que parece que o ar-condicionado no modo quente gasta mais?

Embora não seja verdade que o ar-condicionado na função quente gaste mais energia do que no frio, esse boato é mais comum do que parece e tem a ver com a sensação térmica.

Em um ambiente muito aquecido por um ar-condicionado, o consumidor pode ter a sensação de que o ar está mais pesado.

No entanto, o ar frio é mais denso e, consequentemente, “mais pesado” que o ar quente. Isso se dá porque ao esfriar, as moléculas se aproximam e tornar o ar mais concentrado. Por outro lado, no ar quente as moléculas se espalham e ele fica mais leve.

Essa impressão de que o ar está mais pesado faz com que o usuário pense que o aparelho está trabalhando mais que o normal, mas isso não é verdade.

O que muda no funcionamento do modo quente para o frio?

Também é importante explicar o que muda dentro do ar-concionado ao ativar a função quente para reforçar que o consumo não muda.

Mas antes de mais nada, vale destacar que o que muda em um ar-condicionado quente e frio para um ar-condicionado só frio é a presença de uma peça: a válvula reversora. O componente é o responsável por mudar o fluxo do gás refrigerante para alternar os modos de resfriamento e aquecimento.

Já quanto ao funcionamento, o ar-condicionado somente frio controla a temperatura ao remover o calor do ambiente e adicionar um ar frio. Por outro lado, no modo quente, o ar-condicionado aproveita o calor disponível no ambiente externo e o adiciona no espaço.

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A linha de aparelhos de ar-condicionado WindFree da Samsung chama a atenção pelo modo sem vento (Imagem: Ivo Meneghel/Canaltech)

Ou seja, a maneira como ambas as funções funcionam, tanto a quente quanto a frio, reforçam que o modo de aquecimento não consome mais energia.

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