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Microsoft anuncia demissão de 3% de sua força de trabalho global

Poucos dias após anunciar que fechou o ano fiscal de 2024 com US$ 25,8 bilhões em lucros, a Microsoft anunciou que vai demitir 3% de sua força de trabalho global. Segundo a CNBC, a empresa justificou a demissão de mais de 7 mil pessoas ao redor do mundo afirmando que precisa “se posicionar para ter sucesso em um mercado dinâmico”.

Enquanto a corporação não revelou quantas posições vai cortar, ela afirmou que a decisão vai afetar todos os seus níveis, times e locais de operação. Até o final de junho de 2024, a companhia tinha cerca de 228 mil empregados ao redor do mundo — número que foi usado como base dos cálculos feitos pela CNBC.

Microsoft anuncia demissão de 3% de sua força de trabalho global
Foto: Divulgação/Microsoft

A última grande demissão da Microsoft ocorreu em janeiro de 2023, quando ela cortou 10 mil posições de diversas divisões. Ela também demitiu alguns funcionários em janeiro deste ano, afirmando que o movimento foi baseado na performance dos trabalhadores afetados. No entanto, esse não vai ser o caso daqueles afetados pela nova redução de postos.

Microsoft quer reduzir camadas de burocracia

Em um comunicado enviado à CBNC, a Microsoft afirmou que boa parte das demissões vai afetar suas camadas burocráticas. A intenção da companhia é diminuir algumas das camadas gerenciais de sua operação, o que deve ajudá-la a tornar um pouco mais ágil a execução de suas dinâmicas internas.

Microsoft anuncia demissão de 3% de sua força de trabalho global
Foto: Divulgação/Microsoft

A empresa também deve reavaliar seus negócios do Azure, que trouxeram receitas menores do que as previstas pela empresa no último trimestre fiscal. Ao mesmo tempo, ela deve continuar aumentando seus investimentos da inteligência artificial, área que gerou resultados acima dos esperados.

Conversando com acionistas em janeiro, o CEO Satya Nadella afirmou que já previa quedas do rendimento no Azure como resultado de algumas mudanças em seus processos de execução de vendas. No entanto, ele também assegurou que a companhia estava preparando algumas mudanças para garantir que não estaria mais fazendo atividades que não funcionavam mais tão bem quanto no passado.

Fonte: CNBC, Reuters

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