Modelo de IA aberto é mais barato para 2 em cada 3 empresas, diz estudo da Meta
Um estudo encomendado pela Meta à Linux Foundation revela que duas em cada três empresas consideram o uso de modelos de inteligência artificial de código aberto (OSAI, na sigla em inglês ) mais econômico do que as versões de IA proprietárias.
O levantamento também aponta que a preferência das companhias pela OSAI se deve à redução de custos e ao fomento da inovação.
Contudo, o fator econômico da IA de código aberto se mostra como mais relevante para os negócios e também impulsiona uma maior adoção, com dados da pesquisa mostrando que 89% das organizações analisadas usam OSAI.
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Para chegar a essa conclusão, a pesquisa considerou uma análise de literatura acadêmica e industrial, além de dados previamente coletados pela Linux Foundation.
A IA de código aberto é uma ferramenta que possui um código-fonte aberto, dados de treinamento ou os parâmetros do modelo são disponibilizados publicamente. Isso significa que qualquer pessoa pode acessar, estudar, modificar, usar e distribuir esses componentes sem precisar pagar, necessariamente, uma licença de uso.
Exemplo de IAs de código aberto são o Llma, modelo aberto da Meta e de outras empresas como Google e DeepSeek, com o Gemma u o Prover-V2, respectivamente.
Economia e inovação com modelos de IA de código aberto
Além das economias de custo, o estudo indica que a IA de código aberto (OSAI) é um motor de inovação, sendo mais amplamente adotada por pequenas empresas. Em números, a pesquisa avaliou que 39% de organizações com até 10 funcionários priorizam o uso de OSAI em suas ferramentas, frente à 14% de priorização de companhias com mais de 10 mil colaboradores.
A pesquisa aponta também que, sem o uso da IA de código aberto, as empresas teriam que gastar 3,5 vezes mais em software do que gastam hoje, segundo outro levantamento da Harvard Business School em 2024. Essa pesquisa indica que o valor para empresas substituírem cada parte da OSAI que não existisse seria de US$ 8,8 trilhões.
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