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NVIDIA prepara uma RTX PRO 6000D para substituir a H20 na China

A NVIDIA nunca escondeu que não vai desistir facilmente do bilionário mercado de GPUs profissionais na China, mesmo depois do banimento da H20. Agora, rumores afirmam que a empresa prepara uma RTX PRO 6000D como alternativa para o segmento no país.

A informação não é oficial, mas se alinha com declaração recente do CEO da empresa, Jensen Huang. O executivo já havia falado que a sucessora da H20 para o mercado chinês não seria baseada na arquitetura Hopper, uma vez que não seria possível modificar esses chips mais ainda para atender às rígidas regras de exportação dos EUA.

NVIDIA
NVIDIA/Reprodução

Especulava-se que a NVIDIA poderia recorrer à sua geração passada para servidores, Ada Lovelace, ou aos seus chips Blackwell. Aparentemente, a empresa vai seguir com a segunda opção. As RTX PRO 6000 foram lançadas recentemente, então seriam modificadas para uma versão RTX PRO 6000D na China – assim como acontece com a RTX 5090 e 5090D no segmento doméstico.

NVIDIA B200
CRÉDITOS: NVIDIA/Reprodução

A placa foi citada com esse nome pelo GF Securities, da China, que menciona ainda seu codinome B40, que se alinha com a geração passada Ada Lovelace L40. Segundo informações da Reuters, a RTX PRO 6000D vai custar bem menos do que a H20.

RTX PRO 6000D ficaria abaixo dos US$ 8.000

Com base nas informações da GF Securities, a Reuters conseguiu obter mais detalhes com suas fontes próprias, que preferiram não se identificar. De acordo com a reconhecida publicação, a RTX PRO 6000D vai ser vendida na China por algum preço entre US$ 6.500 e US$ 8.000.

Além da informação de preços, o site diz que a produção em massa dos novos modelos deve começar logo no mês que vem, em junho.

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Como de costume para esse tipo de vazamento, a NVIDIA não quis comentar sobre a suposta RTX PRO 6000D. Mas a empresa emitiu uma declaração para a Reuters, apenas afirmando que ainda estava avaliando sua próxima solução. “Enquanto não chegarmos a um novo design de produto e recebermos a aprovação do governo dos EUA, estamos efetivamente excluídos do mercado de US$ 50 bilhões de data centers na China”.

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