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Samsung derrapa e Apple lidera mercado de celulares no início do ano

A Apple liderou o mercado de celulares no primeiro trimestre deste ano, de acordo com levantamentos da agência Counterpoint Research. É a primeira vez que a empresa toma a liderança nesse período, após a Samsung ter visto suas vendas caírem. 

A disputa permanece acirrada, já que Apple e Samsung ficaram com 19% e 18% do mercado, respectivamente. Porém, as maiores diferenças estão na variação percentual em remessas ano a ano. 

Afinal, enquanto a Apple viu um crescimento de 4% nos aparelhos remetidos durante o período, a Samsung teve um declínio de 5% — o maior entre as cinco principais fabricantes. 


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Por isso, a marca da maçã foi capaz de manter sua parcela de mercado, enquanto a coreana caiu dois pontos percentuais quando comparada com o mesmo período de 2024.

Mercado de celulares Q1 2024 global
Apple segurou a liderança no início deste ano (Imagem: Reprodução/Counterpoint Research)

Analistas apontam que o resultado da Apple está associado ao crescimento em mercados menos centrais para a empresa, inclusive com as vendas do “acessível” iPhone 16e. Contudo, em mercados como os Estados Unidos, Europa e China, os números apenas permaneceram estáveis ou caíram. 

Por parte da Samsung, a expectativa é de retomada. A empresa teve um mês de março considerado forte, com o aumento na proporção de vendas do Galaxy S25 Ultra dentro de sua linha, além do lançamento dos intermediários Galaxy A. 

Na sequência aparecem as chinesas Xiaomi e Vivo, com crescimentos de 6% e 5%, respectivamente. 

Mercado de celulares cresceu 3%

Mesmo com o resultado considerado tímido da Samsung, o mercado de celulares cresceu 3% como um todo.

Foi apontado que as melhoras nas condições econômicas dos países emergentes contribuíram para esse resultado. Além disso, políticas de subsídio para compra de celulares na China também aqueceram o maior mercado consumidor do mundo. 

No entanto, há uma expectativa de declínio para um futuro próximo. Afinal, incertezas econômicas provocadas pela disputa comercial entre EUA e China devem assumir um papel importante para a estratégia das marcas, além de modificar a demanda dos consumidores.

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