Transplante capilar avança com técnicas mais seguras e resultados naturais
O transplante capilar está entre os procedimentos estéticos que mais crescem no Brasil e no mundo. Mais do que uma busca por vaidade, a calvície afeta diretamente a autoestima e o bem-estar de homens e mulheres — e tem levado muitos pacientes a buscar a solução cirúrgica.
Segundo especialistas, a evolução das técnicas tem garantido resultados mais naturais e um pós-operatório mais tranquilo. Mas o alerta é claro: apesar de comum, o transplante é uma cirurgia plástica e precisa ser encarado com seriedade.
“Não é um procedimento simples ou puramente estético. Exige avaliação médica criteriosa, exames e cuidados semelhantes aos de qualquer cirurgia”, explica o cirurgião plástico Carlos Eduardo Leão, diretor do Departamento de Eventos Científicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
No cenário atual, uma técnica se destaca
- A técnica mais usada hoje é a FUE — sigla para Extração de Unidades Foliculares.
- Nesse método, os fios são removidos um a um da nuca e das laterais da cabeça, e depois reimplantados na área calva.
- O procedimento é feito com anestesia local e sedação, em ambiente cirúrgico adequado.
“É uma cirurgia longa, minuciosa e que exige equipe treinada e estrutura segura, seja em clínicas especializadas ou hospitais”, afirma Leão. Ainda assim, o tempo de recuperação costuma ser rápido.
Em até três dias, o paciente já pode retomar a maior parte das atividades. O crescimento dos fios começa a ser notado entre cinco e seis meses, e o resultado definitivo costuma aparecer após um ano.

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Atenção a falsas promessas
Com a popularidade do procedimento, aumentou também o número de profissionais não habilitados oferecendo o serviço — muitas vezes a preços baixos, mas com sérios riscos à saúde.
“Tem muita gente sem formação adequada se passando por especialista e cobrando valores irreais. Isso é extremamente perigoso”, alerta Leão.
Para ele, é essencial entender a diferença entre preço e valor. “Preço é o que se paga. Valor é o que se recebe: equipe qualificada, estrutura adequada, segurança e resultado. Isso não tem atalho.”
A recomendação é sempre verificar se o profissional tem registro nas entidades reconhecidas, como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou a Associação Brasileira de Restauração Capilar.

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